segunda-feira, 15 de junho de 2020

AULA DE PORTUGUÊS - ENTREVISTA - 7º ANO - CENTRODE MÍDIAS SP 12/06/2020


AULA DE PORTUGUÊS –  - 7º ANO CENTRO DE MÍDIAS SP -  9:45h – 12 DE JUNHO DE 2020

PROFESSORAS:  Danielly e Andréia

CONTEÚDO: Planejando a Entrevista

Tema: Entrevista, pesquisa e Roteiro

HABILIDADES: (EF6LP14A) – Definir o contexto de produção da entrevista (objetivos, o que se pretende conseguir, escolha do entrevistado etc.).
OBJETIVOS: Retomar o gênero textual Entrevista;  apresentar os gêneros textuais pesquisa e roteiro; compreender a importância dos gêneros textuais pesquisa e roteiro na produção/elaboração do gênero entrevista.

Hoje iniciamos o 2º Bimestre.
No bimestre passado, trabalhamos os gêneros: notícia, reportagem, entrevista, conto e crônica.
Na aula de hoje, vamos retomar o gênero textual entrevista, para que possamos compreender o processo que antecede a produção desse gênero.
Primeiramente, vamos fazer um levantamento dos conhecimentos prévios dos gêneros que serão abordados e, por isso, queremos que você responda no chat:
Perguntas no chat:
. O que é Entrevista? Fazer perguntas para alguém sobre algo.
. O que é Pesquisa? Pesquisa serve para nos instruir a respeito de um assunto. Ter cuidado ao fazer pesquisa na internet em relação à veracidade.
. O que é um Roteiro? Algo  a ser seguido para encaminhar algo.
. Há alguma relação entre esses três gêneros? Explique.  Sim. Há relação entre os três gêneros textuais. Para eu fazer uma entrevista de emprego eu preciso pesquisar e fazer um roteiro. Preciso estar bem preparado.

ENTREVISTA

 
 
 

Perguntas no chat:
EXPLORANDO O TÍTULO DA ENTREVISTA:
Título da entrevista é muito importante. “Cemitérios, lápides, túmulos e fama”
. Você sabe o que significa a palavra “Lápide”? LAJE QUE COBRE O TÚMULO ONDE É COLOCADO A DATA DE NASCIMENTO E FRASE SOBRE O QUE A PESSOA QUE MORREU REPRESENTOU.
. Por que a entrevista recebeu este título? Para chamar a atenção do leitor sobre a aventura vivida pelo garoto dentro do cemitério. Ele ficou famoso com essa aventura, pois publicou-a.



De acordo com as características do gênero entrevista e após a leitura do texto, responsa no chat:
. Qual é o assunto  abordado na entrevista?  Aventura que o entrevistado viveu no cemitério.
. Que fato despertou o interesse da revista em realizar essa entrevista?  Ele postou no blog e ficou famoso (um milhão de seguidores).
. Há alguma evidência de que o entrevistador chegou a fazer uma pesquisa sobre o entrevistado? Em determinado momento do texto o entrevistador pergunta “Foi nessa hora que tudo aconteceu?” , significa que ele conhecia o que aconteceu com o entrevistado.
. A que público destina-se o Universo Teen?  Ao público jovem (adolescentes). Universo Teen é o universo do entrevistado.

A LINGUAGEM
A linguagem da entrevista pode ser formal ou informal ou mista (que pode alternar)

Prevaleceu no texto a linguagem formal em alguns trechos e, em outros trechos a linguagem informal (gírias...). Temos a linguagem mista: formal e informal.

Quanto à linguagem, dependendo do entrevistado, assunto a ser tratado, grau de interação entre os interlocutores e do suporte em que a entrevista irá circular, ela pode ser formal, informal ou alternar-se num mesmo texto.
Com base nessa característica da entrevista, preencha as lacunas das seguintes questões:
a)     A entrevista lida apresenta linguagem formal e linguagem informal.
Releia “O gato me levou até o túmulo de Tarsilla do Amaral . Em seguida, me conduziu para o de Oswaldo de Andrade. Por último, fui levado a visitar o de Mário de Andrade. Em cada uma das lápides, o gatinho acariciava com a pata direita os primeiros e os últimos nomes dessas pessoas. Só não apontou a palavra “Amaral”. Fui memorizando as palavras indicadas por ele. O que elas tinham em comum.
O pronome pessoal “elas” em destaque no texto, refere-se às:
(  ) personalidades.
(X) Lápides.
(  )pessoas.

4. Na entrevista, verifica-se uma referência, alusão (intertextualidade) a um autor americano, a partir de algumas marcas textuais, como: o nome do entrevistado, o nome e a figura do gato, o enigma, os vocábulos: cemitério, lápide, entre outros.
Quem é o autor?
(X) Edgard Allan

5.
(X) Tarsilla do Amaral.

quinta-feira, 11 de junho de 2020

ATIVIDADE: PRODUÇÃO DE TEXTO (HISTÓRIA EM QUADRINHOS) - 7º ANO - PORTUGUÊS



E.E. PROFESSOR VICENTE PEIXOTO                                                               DATA: 11/06/2020

PROFESSORAS: KÁTIA MEDEIROS E ROSANGELA CLAUDINO                     DISCIPLINA: PORTUGUÊS

TURMAS: 7ºs ANOS    A, C


ATIVIDADE: PRODUÇÃO DE TEXTO

1. Crie uma história em quadrinhos (4 quadrinhos) com 2 personagens. Nos balões com as falas: a primeira personagem usa a linguagem formal (gramaticalmente correta) e, a segunda personagem usa a linguagem informal (a do cotidiano).
 


    TÍTULO:______________________________________________________________


Método Matriz de decisão - dicas para organização - Diário da ...










































AULA DE PORTUGUÊS 7 ANO - CENTRO DE MÍDIAS SP 09/06/2020


AULA DE PORTUGUÊS    7º ANO – CENTRO DE MÍDIAS SP  - 09 DE JUNHO DE 2020  - 10:30h
PROFESSOR:  Thiago Charles
CONTEÚDO: Variações linguísticas em diferentes situações de comunicação

Você já ouviu essas palavras? Blogueiro, chocólatra, postar, abestado, bocó, cusco, mano (palavras que usamos no cotidiano). Porém essas palavras são comuns em algumas cidades, lugares.  A forma de falar, o sotaque influenciam na forma de comunicação.
Mano: palavra comum em São Paulo, por exemplo.

Letra de música de Luiz Gonzaga
Documento Matuto
Sol escaldante
A terra seca
E a sede de lascá
Sem ter jeito pra vivê
Com dez fio pra criá
Foi por isso seu moço
Que eu saí em busca
De outro lugar
E com lágrimas nos oio
Eu deixei meu sertão natá

Eu vim procurar trabaio
Não foi riquezas que eu vim busca
Peço a Deus vida e saúde
Pra famia pudê sustenta
Seu moço o documento
Que eu tenho pra mostra
São essas mão calejada
E a vontade de trabaiá.




“Lascar” – termo comum de uma terminada região – variante de outro lugar. (sertão)
“cria, mostra, trabaiá, fio” – essa transformação da língua acontece porque há uma forma variada de falar, de determinada região.

....

 “Eita sô”  - “Trem bão demais da conta” – expressões de determinada região.

O que foi possível observar na música e no cartum?
A forma caipira de se falar       -    mineira    (Minas Gerais)

Todos os lugares têm uma forma diferente de se falar.  Podem aparecer várias maneiras de se falar e expressar no nosso Brasil.
Variações linguísticas reúnem as variantes de línguas que foram criadas pelos humanos e que são reinventadas a cada dia.
As regiões: Sudeste, Centro-oeste, Sul, Norte – Têm diferentes formas de se falar e expressar.
Por quê?
As línguas possuem a característica de serem dinâmicas e sensíveis a fatores como a região geográfica, o sexo, a idade, a classe social do falante e o grau de formalidade do contexto da comunicação. Influência na forma de se comunicar.
Como a língua irá variar?
Variação Histórica: refere-se aos estágios de desenvolvimento de uma língua ao longo da história. Exemplos: Vossa Mercê – Vossemecê – Vosmecê – Você     (aconteceu com a palavra que hoje é “você”)

VARIAÇÃO HISTÓRICA
Texto -  Língua portuguesa arcaica, trecho de uma cantiga do século XII:
“No mundo nom me sei parelha,
Mentre me for como me vai,
Ca já moira por vós – e aii
Mia senhor branca e vermelha,
Queredes que vós retraia
Quando vos eu vi em saia!
Mao dia me levantei,
Que vos enton  non vi tea!”
(Cantiga de Ribeirinha)


Há palavras que deixam de ser usadas e, por isso, precisamos aprender a adaptar essas palavras ao nosso tempo.
Variação Geográfica – Onde se fala português? Variedade que a língua portuguesa assume nos diferentes lugares onde é falada:
Em Portugal, na Angola, na Ásia   encontramos pessoas que falam a língua portuguesa.  Porém algumas palavras são tratadas de formas diferentes.
Exemplo de variação geográfica: Qual é o resultado da mistura de cimento, água e areia?
Concreto – Brasil                            Betão - Portugal

Exemplo de variação geográfica:
NORDESTINÊS:
. Abestado: bobo, leso
. Arretado: tudo o que é bom, bacana, legal
. Bisonho: triste, calado
. Briba: pequena lagartixa

Precisamos abrir a nossa mente para conhecer as pessoas que falam diferente de nós.

Variação Social: refere-se às formas da língua empregadas pelas diferentes classes ou grupos sociais.
Jargão: expressões que são usadas em grupos sociais. (médicos, engenheiros...) Ex.: termos técnicos.
“Em relação ao senhor Juvenal, o prognóstico é favorável no caso de pronta suspensão do medicamento.”

Gíria: expressões que são usadas em grupos sociais também. (jovens, rappers...) Ex.; trocar ideia, curtir som.
As gírias vão se modificar de acordo com a região e com o tempo.  
. Mano não briga: arranja treta; Mano não cai: capota; Mano não entende: se liga; Mano não passeia: dá um rolê; Mano não come: ranga; Mano não fal: troca ideia; Mano não ouve música; curte um som.

Variação situacional: refere-se às formas da língua empregadas de acordo com o contesto comunicativo. Como nos dirigimos ao interlocutor, formal ou informal.
A linguagem formal ou culta, por exemplo, leva em consideração as normas da língua. Ela pode ser usada quando não há familiaridade entre os ouvintes da comunicação ou em situações que necessitam de maior cuidado. Numa palestra, no trabalho, numa reunião de negócios.
Por outro ladp, a linguagem informal é usada quando há familiaridade entre os ouvintes da comunicação ou em situações descontrídas : numa reunião com amigos, por exemplo.

Pontos importantes das variações linguísticas:
As variações existem tanto na língua falada como na língua escrita. Existe uma variedade de língua padrão, que é a variedade linguística de maior prestígio social. O idioma pode ser instrumento de dominação e discriminação social.

Preconceito Linguístico:
Segundo o professor linguista e filósofo Marcos Bagno, na obra “Preconceito Linguístico: o que é, como se faz” (1999), o preconceito linguístico deriva  da construção de um padrão imposto por uma elite econômica e intelectual que considera como “erro” e, consequentemente, reprovável tudo que se diferencie desse modelo.
Normalmente, esse prejulgamento dirige-se às variedades mais informais e ligadas às classes sociais menos favorecidas, as quais, via de regra, têm menor acesso à educação formal ou têm acesso a um modelo educacional de qualidade deficitária.

Todas as variantes estão certas de acordo com a região e situação.  Há diferenças que podem levar ao preconceito linguístico ( o que não deve acontecer).